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When you buy a product from Raízs besides of contributing to a fairer relationship between small producers and consumers, you are consuming a fresh product, directly from the Silva, Almeida, Porto, Oliveira Pires Pereira and Xavier's family. The concept of our reasoning was: if these small producers had a brand called Raízs, how would it look? How would this package be? The product's photo, how would it look? From those questions and with a graphic interpretation / aesthetic we built the Raízs brand. A brand that valorizes the small producer. A mark made by and for them. Through the registration of each producer calligraphy we created the typography of each family:
Família Pires
Alcídio e Suzete estão na agricultura orgânica já há dez anos e certamente esses anos de experiência contaram para chegarem à conclusão de que a diferença é gritante! Antes, na agricultura convencional, era dor de cabeça pra lá, tontura pra cá. Com o orgânico, todo esse mal estar passou e de lá em diante a escolha está feita: pela saúde e, portanto, pelo orgânico. Além do que a distribuição e a comercialização ficaram muito mais fáceis! O orgânico, contam eles, é bem mais valorizado e nunca tem devolução. O que sai da roça, vai direto pra cidade! De domingo a domingo tem trabalho e a garantia é do produto sair fresquinho, e chegar fresquinho para o consumidor também! Desafios? Cuidar para que a plantação sobreviva, utilizando suas próprias defesas naturais, sem qualquer produto químico. E isso eles aprenderam! Alcídio (Pai); Suzete (Mãe)
Família Silva
“Meu pai me ensinou desde pequeno a cuidar da horta”. Tanto a família de Neide quanto a de Alziro estão na agricultura há três gerações, mas a curiosidade pela agricultura orgânica surgiu da cumplicidade de Neide com seu irmão, que já era do ramo. E aí em 1998 foi a vez deles ganharem o seu próprio certificado de produtor orgânico! O interesse deles nessa produção surgiu por dois motivos: a ausência de produtos tóxicos e o maior retorno de trabalho. E em relação à saúde? O casal conta que antes, quando produziam na agricultura convencional, viram algumas crianças serem internadas por intoxicação alimentar, causada pelo consumo de cenouras com agrotóxicos altamente danosos para a saúde. Agora não correm mais este risco: a criançada pode comer de tudo! O que mais gosta de plantar? “Tomate”, diz ela. “Fui criada no tomateiro! Desde os 7 anos minha mãe punha a gente pra cuidar do tomate. Ela ia amarrando uma linha do tomate, a gente ia amarrando outra”. Já Alziro lembra da mandioca e do milho, que plantava também com os pais. Sem dúvidas, as memórias tornam tudo ainda mais gostoso! Alziro (Pai); Neide (Mãe); Juliana (Filha); Cristiane (Filha); Artur (Neto); Nicolas (Neto)
Família Porto
“A ideia não é produzir mais, e sim, os melhores”. Foi Natália quem apresentou a agricultura orgânica para Adair, moço que veio lá do Paraná para São Paulo em busca de um outro estilo de vida. Chegando aqui, conheceu então essa, que seria a sua futura esposa e, junto com ela, conheceu também o seu futuro trabalho com a pequena produção familiar. No caso dela, o carinho pela horta vinha desde a geração anterior, com pais que já eram experientes nesse tipo de agricultura – “ela já era nata daqui”, conta Adair. Desde lá, já são quinze anos de história juntos, produzindo na terra orgânica e certificada. Mas o trabalho não é moleza! A mão de obra se dá em todo o processo de produção, desde o início, no preparo da terra, até o seu fim, na comercialização. E todo esse esforço a família garante que vale a pena: o produto orgânico é mais doce, mais firme e mais fresco. Quem come sente no gosto a diferença! O predileto da família? O que for pra mesa!
Família Pereira
“A terra não vai dar tudo para você: você precisa cuidar e cuidar bem”. Graciele é estudante universitária, mas do que gosta mesmo é de cuidar da roça. Fala com orgulho sobre a paixão por mexer na terra e diz que ela vem lá dos seus avós, que passaram o carinho para os pais e para ela também. Hoje, todo mundo da família ajuda a cuidar, até os tios e o irmão entraram na onda. Mas não foi sempre assim: seu interesse pelo plantio veio só mais velha, quando, ao mudar de cidade para cursar a faculdade, percebeu que o que queria mesmo era estar ao lado de sua família, na horta. E agora está certa: é a profissão que quer seguir para a vida. O mais gostoso de tudo? É receber elogios pelo frescor e qualidade do alimento que ela mesma plantou e cuidou. E busca mais: através da produção orgânica, quer que se abram portas para o cuidado e valorização do meio ambiente. Tudo isso também dá frutos: a compra de um trator, que para a família foi um sonho realizado.
Família Pereira Primo. Caminhando até a horta, Gilson conta que sua família é da lavoura desde a geração anterior e lembra de acordar cedo desde menino, para ajudar os pais no cultivo. Mas foi só a partir dele e de seu irmão que a agricultura orgânica entrou para a história familiar, sendo certificado com selo de qualidade orgânica em 1999. Hoje as raízes de sua produção são as hortaliças: alfaces, brócolis, couve-flor, e por aí vai. O preferido para produzir? Couve-manteiga! Além de muito saborosa, a couve-manteiga tem um dos cultivos mais fáceis na agricultura, podendo ser naturalmente cultivada o ano todo. E o seu predileto para comer? O tomate! Mesmo não aparecendo o ano inteiro, quando ele vem com certeza vale a espera. Para Gilson, o melhor de tudo isso é que faça sol ou faça chuva, seja produtor ou consumidor, o clima na produção orgânica é sempre o mesmo: de saúde!
A partir da construção dessas tipografias nasce a marca Raízs. A marca Raízs nada mais é que a escrita Raízs através dos punhos de cada produtor.
Mostrando suas raízes.
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Agency: LDC
Designers: Eduardo Tallia, Paula Padilha and Guilherme Garofalo
Head of Design: Eduardo Tallia
Photographer: Guilherme Garofalo
Creative Directors: Cássio Moron, Fábio Saboya,
Sérgio Mugnaini and Raphael Franzini
Chief Creative Officer: Guga Ketzer
When you buy a product from Raízs besides of contributing to a fairer relationship between small producers and consumers, you are consuming a fresh product, directly from the Silva, Almeida, Porto, Oliveira Pires Pereira and Xavier's family. The concept of our reasoning was: if these small producers had a brand called Raízs, how would it look? How would this package be? The product's photo, how would it look? From those questions and with a graphic interpretation / aesthetic we built the Raízs brand. A brand that valorizes the small producer. A mark made by and for them. Through the registration of each producer calligraphy we created the typography of each family:
Família Pires
Alcídio e Suzete estão na agricultura orgânica já há dez anos e certamente esses anos de experiência contaram para chegarem à conclusão de que a diferença é gritante! Antes, na agricultura convencional, era dor de cabeça pra lá, tontura pra cá. Com o orgânico, todo esse mal estar passou e de lá em diante a escolha está feita: pela saúde e, portanto, pelo orgânico. Além do que a distribuição e a comercialização ficaram muito mais fáceis! O orgânico, contam eles, é bem mais valorizado e nunca tem devolução. O que sai da roça, vai direto pra cidade! De domingo a domingo tem trabalho e a garantia é do produto sair fresquinho, e chegar fresquinho para o consumidor também! Desafios? Cuidar para que a plantação sobreviva, utilizando suas próprias defesas naturais, sem qualquer produto químico. E isso eles aprenderam! Alcídio (Pai); Suzete (Mãe)
Família Silva
“Meu pai me ensinou desde pequeno a cuidar da horta”. Tanto a família de Neide quanto a de Alziro estão na agricultura há três gerações, mas a curiosidade pela agricultura orgânica surgiu da cumplicidade de Neide com seu irmão, que já era do ramo. E aí em 1998 foi a vez deles ganharem o seu próprio certificado de produtor orgânico! O interesse deles nessa produção surgiu por dois motivos: a ausência de produtos tóxicos e o maior retorno de trabalho. E em relação à saúde? O casal conta que antes, quando produziam na agricultura convencional, viram algumas crianças serem internadas por intoxicação alimentar, causada pelo consumo de cenouras com agrotóxicos altamente danosos para a saúde. Agora não correm mais este risco: a criançada pode comer de tudo! O que mais gosta de plantar? “Tomate”, diz ela. “Fui criada no tomateiro! Desde os 7 anos minha mãe punha a gente pra cuidar do tomate. Ela ia amarrando uma linha do tomate, a gente ia amarrando outra”. Já Alziro lembra da mandioca e do milho, que plantava também com os pais. Sem dúvidas, as memórias tornam tudo ainda mais gostoso! Alziro (Pai); Neide (Mãe); Juliana (Filha); Cristiane (Filha); Artur (Neto); Nicolas (Neto)
Família Porto
“A ideia não é produzir mais, e sim, os melhores”. Foi Natália quem apresentou a agricultura orgânica para Adair, moço que veio lá do Paraná para São Paulo em busca de um outro estilo de vida. Chegando aqui, conheceu então essa, que seria a sua futura esposa e, junto com ela, conheceu também o seu futuro trabalho com a pequena produção familiar. No caso dela, o carinho pela horta vinha desde a geração anterior, com pais que já eram experientes nesse tipo de agricultura – “ela já era nata daqui”, conta Adair. Desde lá, já são quinze anos de história juntos, produzindo na terra orgânica e certificada. Mas o trabalho não é moleza! A mão de obra se dá em todo o processo de produção, desde o início, no preparo da terra, até o seu fim, na comercialização. E todo esse esforço a família garante que vale a pena: o produto orgânico é mais doce, mais firme e mais fresco. Quem come sente no gosto a diferença! O predileto da família? O que for pra mesa!
Família Pereira
“A terra não vai dar tudo para você: você precisa cuidar e cuidar bem”. Graciele é estudante universitária, mas do que gosta mesmo é de cuidar da roça. Fala com orgulho sobre a paixão por mexer na terra e diz que ela vem lá dos seus avós, que passaram o carinho para os pais e para ela também. Hoje, todo mundo da família ajuda a cuidar, até os tios e o irmão entraram na onda. Mas não foi sempre assim: seu interesse pelo plantio veio só mais velha, quando, ao mudar de cidade para cursar a faculdade, percebeu que o que queria mesmo era estar ao lado de sua família, na horta. E agora está certa: é a profissão que quer seguir para a vida. O mais gostoso de tudo? É receber elogios pelo frescor e qualidade do alimento que ela mesma plantou e cuidou. E busca mais: através da produção orgânica, quer que se abram portas para o cuidado e valorização do meio ambiente. Tudo isso também dá frutos: a compra de um trator, que para a família foi um sonho realizado.
Família Pereira Primo. Caminhando até a horta, Gilson conta que sua família é da lavoura desde a geração anterior e lembra de acordar cedo desde menino, para ajudar os pais no cultivo. Mas foi só a partir dele e de seu irmão que a agricultura orgânica entrou para a história familiar, sendo certificado com selo de qualidade orgânica em 1999. Hoje as raízes de sua produção são as hortaliças: alfaces, brócolis, couve-flor, e por aí vai. O preferido para produzir? Couve-manteiga! Além de muito saborosa, a couve-manteiga tem um dos cultivos mais fáceis na agricultura, podendo ser naturalmente cultivada o ano todo. E o seu predileto para comer? O tomate! Mesmo não aparecendo o ano inteiro, quando ele vem com certeza vale a espera. Para Gilson, o melhor de tudo isso é que faça sol ou faça chuva, seja produtor ou consumidor, o clima na produção orgânica é sempre o mesmo: de saúde!
A partir da construção dessas tipografias nasce a marca Raízs. A marca Raízs nada mais é que a escrita Raízs através dos punhos de cada produtor.
Mostrando suas raízes.
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Agency: LDC
Designers: Eduardo Tallia, Paula Padilha and Guilherme Garofalo
Head of Design: Eduardo Tallia
Photographer: Guilherme Garofalo
Creative Directors: Cássio Moron, Fábio Saboya,
Sérgio Mugnaini and Raphael Franzini
Chief Creative Officer: Guga Ketzer